Editora LeYa lança
“Commando – A autobiografia de Johnny Ramone”
LANÇADA OITO ANOS APÓS A
SUA MORTE, A OBRA CHEGA ÀS LIVRARIAS EM FEVEREIRO
“Quando você
estiver lendo este livro, não devo mais estar aqui. Mas tive uma vida
maravilhosa, independentemente do seu desfecho”.
Calça jeans surrada,
camiseta do Mickey, jaqueta de couro perfecto, tênis, a franja cortada
impecavelmente. Os Ramones subiam e faziam história no palco sob o comando de
John Cummings, que muito cedo largou esse nome para se tornar o legendário
guitarrista Johnny Ramone.
A editora LeYa lança
em fevereiro, “Commando – a autobiografia de Johnny Ramone”. Lançada oito anos
após a sua morte, a obra mostra como o menino considerado o delinquente do
bairro, que bebia o dia inteiro e nem queria fazer parte de uma banda, se tornou
referência na história da música para sempre.
Johnny Ramone só se
rendeu à música quando perdeu seu emprego em uma construção, em 1974. O amigo
Tommy sugeriu que ele e Dee Dee, já amigos na época, montassem uma banda. Johnny
assumiu a guitarra, Dee Dee os vocais e Joey, um esquisitão que sempre esteve
por perto, comandava a bateria. O resultado foi desastroso. Foram precisos
muitos ensaios ruins para perceber que as posições estavam erradas e convencer
Tommy a integrar a banda. Aí as coisas começaram a se acertar. Cada um dos
integrantes abandonou seu sobrenome para assumir o Ramone - inspirado em Paul
Ramon, nome que Paul McCartney adotava às vezes quando se registrava em hotéis -
mostrando a unidade da banda, que provou ficar só no nome.
Além da padronização
dos nomes, Johnny achou que seria de bom tom se o grupo usasse um uniforme com
que as pessoas pudessem se identificar. Então as jaquetas de couro e o corte de
cabelo igual se tornaram marcas registradas da banda.
Johnny não permitia
atrasos e nem que nenhum dos integrantes se apresentasse alcoolizado ou drogado.
Tornar-se uma das maiores bandas de todos os tempos exigia alguns sacrifícios.
Johnny opinava sem pudor no estilo de outras grandes bandas, e só uma pessoa com
o sobrenome Ramone para dizer a Johnny Rotten, do Sex Pistols, que o show deles
tinha sido uma porcaria. E só mesmo Johnny Ramone para chamar os ainda novinhos,
mas ascendentes, Red Hot Chilli Peppers de babacas, por correrem pelados pelo
palco.
Em “Commando”,
Johnny Ramone deixa aos fãs um relato sincero de sua vida, mostrando que ele foi
mais do que o cara esquentado que bateu em Malcolm McLaren por conversar com a
sua namorada, ou mais do que o guitarrista que ficou com Linda, a namorada do
Joey, e que por trás da postura equilibrada que apresentava no palco, a banda
tinha uma história muito mais complicada e rancorosa do que qualquer fã jamais
poderia imaginar.
Além dos textos do
guitarrista, a obra ainda presenteia os fãs com extras como o prefácio de Tommy
Ramone, o epílogo de Lisa Marie Presley, uma avaliação álbum a álbum da
discografia dos Ramones e a lista dos “dez mais”, escritas por Johnny, e
posfácio de John Cafiero e Linda Ramone.
Da preferência por
Elvis Presley, filmes de terror, o seriado “Jeannie é um gênio” ao amor inegável
por sua banda, “Commando” é um convite irrecusável para entrar na vida e na
cabeça do cara que escreveu a cartilha do punk.
Ficha Técnica
Título: Commando – A
autobiografia de Johnny Ramone
Autor: Johnny
Ramone
Formato: 16x23 / capa
dura
Nº de páginas: 176
Preço: R$ 44,90
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